O ataque dos porcos - parte 5

O clube dos mafiosos do norte aproveitou umas pedras atiradas a uma porta de uma casa em Coimbra, sem ninguém lá dentro, para descarregar o seu ódio de estimação contra o inimigo obsessivo: o Benfica.

Depois dum comunicado aparentemente pacificador emitido ontem, hoje deixaram cair a máscara e mostraram a verdadeira face. A propósito dum episódio que até parece ter sido preparado de premeditadamente para forjar a ocasião, descarregaram todo o seu veneno no Benfica e no Rui Gomes da Silva, o tal que foi agredido no Porto e a quem o Pinto da Bosta chamou palhaço.

Este segundo comunicado é um dos maiores nojos já vistos no futebol português. Não é que surpreenda porque daquele clube, com aquela gentalha à frente, espera-se sempre tudo do pior. Um clube cujo presidente anda há 30 anos a incendiar o futebol português, a incentivar o ódio e a guerra do norte contra o sul; que andou pelos estádios do país com o guarda Abel e com guarda-costas armados a bater em porteiros; que paga prostitutas e viagens de férias a árbitros; que recebe árbitros em casa na véspera dos jogos; que combina notícias falsas com pseudo-jornalistas como António Tavares Teles; que controla audiências em tribunal pelo poder paternal porque o juiz é amigo; é este o clube que agora se arma em vítima, como se fossem eles os inocentes e os outros os culpados.

O comunicado do Benfica não fez referência a pessoas nem a clubes, mas o clube do norte atira-se como gato a bofe ao Rui Gomes da Silva, que acusa de ser o responsável pelo clima de guerrilha por causa dos comentários que faz na televisão. Curioso, não é? Foi a mesma razão usada pelos agressores de Rui Gomes da Silva, a tal que Pinto da Bosta disse que era simulada. Fugiu-lhes a boca para a verdade. É este o conceito de democracia desta escumalha, ao mesmo tempo que Miguel Sousa Tavares desfia as suas crónicas trogloditas no jornal A Bola ao mesmo tempo que aproveita para atacar a imprensa da capital. Ao que parece, nunca foi molestado pelo que escreve n’A Bola.

No meio desta inqualificável verborreia, ainda se dão ao desplante de dizer que os adeptos deles são diferentes dos outros porque estão habituados a festejar muitos títulos em paz e alegria. Esses mesmos adeptos são os que atacaram os adeptos do Benfica que tentavam festejar em paz e alegria um título conquistado no Porto em 2005, porque são os mesmos que acham que são donos de parte da cidade e que só eles podem celebrar onde lhes apetece; são os mesmos que ameaçam jogadores e treinadores do próprio clube, que assaltam e vandalizam todas as áreas de serviço por onde passam, que apedrejam autocarros e atiram bolas de golfe. Sempre em paz e alegria.

Com esta gentalha não há remédio possível. Não têm princípios, não têm pudor, não têm vergonha. Podem ganhar 10 campeonatos seguidos com 30 pontos de avanço, mas continuarão a ser um desprezível e execrável bando de aldrabões, terroristas, vigaristas e mafiosos.

E quanto ao porco-mor, a única coisa que merecia era um balázio entre os olhos. Era um bem para a humanidade.

Kroniketas, sempre kontra as tretas

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